O documento esmiúça as possibilidades de trabalho do profissional na área, os procedimentos em que pode atuar, os objetivos do farmacêutico trabalhar na estética, além da legislação que ampara o farmacêutico nesse setor.
O texto faz um compilado de todos os procedimentos que o farmacêutico pode realizar dentro de uma clínica de estética, além de trazer algumas informações básicas para os profissionais que desejam abrir a sua própria clínica.
Veja os procedimentos que os conselhos já permitem que o farmacêutico realize:
- Cosmetoterapia;
- Peelings químicos e mecânicos;
- Sonoforese (ultrassom estético);
- Eletroterapia;
- Iontoforese;
- Radiofrequência estética;
- Criolipólise;
- Luz intensa pulsada;
- Laserterapia;
- Carboxiterapia;
- Agulhamento e microagulhamento estéticos;
- Toxina botulínica;
- Preenchimentos dérmicos;
- Intradermoterapia/mesoterapia.
O texto foi todo baseado nas duas principais resoluções do Conselho Federal de Farmácia que são a CFF nº 573, de 22 de maio de 2013 – Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no exercício da saúde estética e da responsabilidade técnica por estabelecimentos que executam atividades afins; e a CFF nº 616, de 25 de novembro de 2015 – Define os requisitos técnicos para o exercício do farmacêutico no âmbito da saúde estética, ampliando o rol das técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos utilizados pelo farmacêutico em estabelecimentos de saúde estética.
O conteúdo completo é muito enriquecedor para o farmacêutico que ainda têm dúvidas se deve ou não mudar para área da estética. As Cartilhas são desenvolvidas por profissionais que atuam nas respectivas áreas abrangidas pelas
Comissões Assessoras do CRF-SP, por conta disso, tais publicações são ferramentas de orientação indispensáveis para toda a categoria farmacêutica, tanto para aqueles que estão iniciando sua vida profissional, como para quem decide mudar de área.
Fonte:Farmácia Estética
Agulhamento e microagulhamento estéticos; inclui escleroterapia? Secagem de vasinhos?
Olá Elisangela, agradecemos a sua interação. Poderá ajudar também nas duvidas de outros profissionais.
No agulhamento e microagulhamento NÃO inclui escleroterapia e secagem de vasinhos, conforme a RESOLUÇÃO Nº 616, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2015
Define os requisitos técnicos para o exercício do farmacêutico no âmbito da saúde estética, ampliando o rol das técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos utilizados pelo farmacêutico em estabelecimentos de saúde estética.
ANEXO V
AGULHAMENTO E MICROAGULHAMENTO ESTÉTICO
Omicroagulhamento e o agulhamento estético, ou induçãopercutânea de colágeno, é baseado no uso de agulhas que perfuram apele sutilmente estimulando assim sua regeneração, promovendo aliberaçãodocolágeno e a formação de uma nova camada de pele,mais espessa, que preencherá rugas, estrias e outras imperfeições.(Orentreich & Orentreith, 1995).
A técnica pode ser realizada por diferentes recursos, taiscomo o rolo de polietileno encravado por agulhas de aço inoxidávele estéreis, dermógrafos, eletrolifting e agulhas livres. O comprimentodas agulhas varia de acordo com a proposta de tratamento, paraagulhas de até 0,5 mm não se faz necessária ação anestésica, de 1,0mm a 1,5 mm indica-se ações anestésicas tópicas, já para as profundidadesde 2,0mm em diante indica-se anestesia inflitrativa oubloqueio estético da área tratada (Fabroccini & Fardella, 2009).
A técnica também pode ser utilizada como veiculador deativos para rejuvenescimento como o retinol e a vitamina C; paraestímulo isolado no rejuvenescimento, melhorando a coloração, texturae brilho da pele, (Andrade-Lima et al., 2013).
REFERÊNCIAS
Orentreich DS, Orentreith N. Subcutaneous incisionless (subcision)surgery for the correction of depressed scars and wrinkles.Dermatol Surg. 1995; 21(6):6543-9.
Andrade-Lima EVD, Andrade-Lima MD, Takano D. Microagulhamento:estudo experimental e classificação da injúria provocada.Surg Cosmet Dermatol 2013; 5(2):110-4.
Fabroccini G, Fardella N. Acne scar treatment using skinneedling. Clin Exp Dermatol. 2009; 34(8):874-9.